Os primeiros capítulos dos Evangelhos de São Mateus e de São Lucas referem-se a São José destacando a sua genealogia e sua descendência da casa de Davi (Mt 1, 1-17 e Lc 3, 23-28) e o fato de ser esposo de Maria Santíssima, a Virgem Mãe do Messias (Mt 1, 18 e Lc 1, 27)
Em outro trecho a Escritura, em poucas palavras, registra o maior elogio que se pode fazer a uma pessoa: "José era um homem justo" (Mt 1, 19). O Padre Eterno escolheu esse "homem justo" para ser o pai do Menino Jesus.De fato, Nosso Senhor foi chamado o "filho de José" (Jo 1, 45; 6, 42 e Lc 4, 22), o "carpinteiro" (Mt 13, 55), mas o Evangelho pouco fala de seu pai adotivo. São José é considerado o "Santo do Silêncio", pois não se conhece nenhuma palavra proferida por ele, mas apenas obras e atos de fé, amor e proteção para com sua amada esposa e o Menino Jesus.
Entretanto José foi um escolhido de Deus e desde o início recebeu graça de ir discernindo os desígnios divinos para ele: guardar os mais preciosos tesouros do Pai Celestial, Jesus e Maria.
Quando percebeu que sua esposa esperava um filho que não era dele, sem compreender o que acontecera, não desconfiou da pureza d'Ela. Por isso decidiu abandoná-La e não denunciá-La, conforme mandava a lei de Moisés. Na noite que ia partir foi avisado em sonhos sobre a maravilhosa concepção do filho do Altíssimo e passou a amar ainda mais a Virgem Maria.
Com Jesus e Maria, José forma uma família admirável, que a Igreja chama de "Sagrada" e que é o modelo para todas as famílias, inclusive as de hoje. Na Sagrada Família o menor dos três - José - era o mais obedecido, e obedecido com amor pelo próprio Deus!A festa de São José é celebrada em 19 de março desde o pontificado de Sisto IV (1471 - 1484). Em 1870 o Bem-aventurado Papa Pio IX declarou-o patrono da Igreja Universal, e São Pio X aprovou, em 1909, a Ladainha em louvor a ele.
