Ao entrar Deus te abençoe. Ao sair Maria te acompanhe!

Bem-aventurados são aqueles que tomam suas cruzes e seguem fielmente a Nosso Senhor Jesus Cristo. Como todo bom cristão, somos contra qualquer tipo de agressão a dignidade humana, contra o aborto, a eutanásia, o homossexualismo, contra a opressão e a selvageria do sistema capitalista e o ateísmo diabólico do comunismo, contra os modernismos infundados e o desprezo da tradição católica. Somos a favor da Doutrina Social da Igreja, obedientes às orientações do Santo Padre Bento XVI e completamente entregues à vontade de Deus, crentes que fora da Santa Igreja Católica Apostólica Romana não há nem haverá meios de salvação!

15 de janeiro de 2011

As Imagens na Igreja Católica

Tanto no Êxodo  como no Deuteronômio, a proibição de imagens  refere-se à imagem dos deuses estrangeiros e não de qualquer espécie de desenho, pintura ou escultura. Trata-se de ídolos e  de figuras de  deuses falsos que tomavam formas de pessoas, animais, astros, etc.  Tanto é assim que o mesmo Deus mandou Moisés  fazer uma serpente de bronze, que foi colocada num suporte  e, vendo-a, os hebreus  ficavam curados de suas feridas. Esta imagem da serpente era prefigurativa  de Jesus  pregado na cruz: "Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem, para que todo o homem que nele crer, tenha a vida eterna" (Jo III,14s). Além disso, Deus determinou a Moisés fazer dois querubins para cobrirem o propiciatório: Êx XXV, 18s.  Salomão, quando construiu o templo, mandou fazer também querubins e outras figuras várias, entre as quais leões e bois: I Re VII, 29.   Nem  por isso o templo foi do desagrado de Deus.  As proibições impostas por Deus destinavam-se a proteger o pequeno povo de Israel, cercado de tantos povos idólatras e ele mesmo propenso à idolatria, do perigo dessa idolatria. Uma coisa é imagem, outra é ídolo. O mesmo Deus que proibiu fazer imagens (de ídolos) mandou fazer imagens (não de ídolos), como a serpente de bronze, os querubins. 

Qualificar de superstição e hipocrisia os ornamentos de Igrejas ou quadros e imagens de santos,  pode ser ignorância, quando não for maldade ou impiedade. O culto das imagens sempre teve inimigos na história, fato que ainda persiste em nossos dias. Não percebem (ou não querem perceber) que imagem só podemos fazer de pessoas visíveis, como de Nosso Senhor, de Nossa Senhora,  dos Anjos, dos Santos Apóstolos, etc.  Não trata-se da adoração ou culto da imagem pela imagem, ou que possuam poder sobrenatural ou maravilhoso, o que seria superstição e idolatria. Veneramos uma imagem sacra mostrando nosso afeto à pessoa por ela representada, assim como temos amor ao retrato de pessoas queridas, onde o papel em que é feito não diz absolutamente nada,  mas sim o que ele representa, ou seja, a imagem dos pais, de um irmão, de um ente que já se foi.    
 
 A veneração das imagens é antiquíssima na Igreja e de origem apostólica.  São valores artísticos que elevam a alma das pessoas às práticas das virtudes e da piedade.   
 
 A Igreja Católica, nos concílios de Nicéia e Trento, aprovou e recomendou  o culto das imagens.  A doutrina da Igreja, sobre as imagens e o respectivo culto, está resumida nos seguintes pontos: 
 
1.  As imagens não são ídolos, a que os fiéis devam render homenagem. Imagem  nenhuma possui um poder oculto ou latente, em virtude do qual se lhe deva prestar culto e veneração. 
2. É proibido fazer petições às imagens e nelas depositar uma confiança como se fossem doadores de graças e benefícios. A imagem deve ser para o católico um meio, um instrumento, que lhe facilite elevar os pensamentos acima desta terra, às coisas  sobrenaturais e divinas. 
3. A veneração, o respeito que se tem às imagens, tem por objeto, não a imagem como tal, mas a pessoa por ela representada, isto é, Nosso Senhor Jesus Cristo,  sua  Santa Mãe e os Santos. A imagem não é nada mais que imagem, que nos  lembra os benefícios que Deus dá à criatura humana;  lembra-nos o poder dos Santos, como amigos de Deus e suas virtudes, que devemos imitar. Nada, pois, tem o culto das imagens  com idolatria ou superstição.