Ao entrar Deus te abençoe. Ao sair Maria te acompanhe!

Bem-aventurados são aqueles que tomam suas cruzes e seguem fielmente a Nosso Senhor Jesus Cristo. Como todo bom cristão, somos contra qualquer tipo de agressão a dignidade humana, contra o aborto, a eutanásia, o homossexualismo, contra a opressão e a selvageria do sistema capitalista e o ateísmo diabólico do comunismo, contra os modernismos infundados e o desprezo da tradição católica. Somos a favor da Doutrina Social da Igreja, obedientes às orientações do Santo Padre Bento XVI e completamente entregues à vontade de Deus, crentes que fora da Santa Igreja Católica Apostólica Romana não há nem haverá meios de salvação!

6 de fevereiro de 2011

Música na Igreja

Como as demais  artes,  também da música a Igreja se serve para abrilhantar o culto divino. O objeto mais digno que o próprio Deus, as artes não podem ter, sendo Ele a fonte de tudo que é belo, de tudo que é perfeito. A música, para ser admitida no serviço de Deus, deve tornar-se digna desta grandiosa vocação. Para Deus só o melhor, para o culto divino, só o que há de mais perfeito. Há uma música profana, uma música religiosa e uma música sacra. A primeira é a arte do mundo, mais ou menos aparatosa, mais ou menos artística, destinada a deliciar os ouvidos e abrilhantar as festividades do mundo.  É a música ouvida nos teatros, nos concertos, nas festas profanas e nos lugares de divertimentos. Esta espécie de música não serve para o culto divino e dele está excluída por princípio. Há ainda a música que bem difere da primeira, já mencionada. É uma música mais suave, que mais ou menos traz os enlevos religiosos e os da alma; são composições que objetivam assuntos religiosos. Esta espécie de música dispõe dos recursos e dos meios de expressão da música profana, e dela tira o que precisa, para exprimir o colorido do caráter que lhe é próprio. Há músicas religiosas que podem ser admitidas nas igrejas, o que depende do exame consciencioso de quem é competente na matéria e, a falta de temperança nesse aspecto pode fatalmente macular o sacro rito,  transformando o participante da Missa num espectador, confundindo-se  altar com palco, o que seria um desastre.  A música sacra é a música própria da Igreja, a música litúrgica oficialmente aprovada e autêntica. A Igreja  faz questão em ver observadas suas determinações relativas à música sacra; e grande é a responsabilidade das autoridades eclesiásticas nesse particular. A música na Igreja não deve visar outra coisa senão a glória de Deus e a edificação dos fiéis. Admitir músicas profanas e indignas no culto divino, é pecado, por ser uma profanação do templo de Deus e um escândalo para os fiéis. Aqueles que devem interessar-se mais de perto pela música sacra, não podem deixar de ler e estudar o Motu Próprio de Pio X sobre a música sacra, documento de alto valor, que é considerado o código musical da Igreja Católica.