Ao entrar Deus te abençoe. Ao sair Maria te acompanhe!

Bem-aventurados são aqueles que tomam suas cruzes e seguem fielmente a Nosso Senhor Jesus Cristo. Como todo bom cristão, somos contra qualquer tipo de agressão a dignidade humana, contra o aborto, a eutanásia, o homossexualismo, contra a opressão e a selvageria do sistema capitalista e o ateísmo diabólico do comunismo, contra os modernismos infundados e o desprezo da tradição católica. Somos a favor da Doutrina Social da Igreja, obedientes às orientações do Santo Padre Bento XVI e completamente entregues à vontade de Deus, crentes que fora da Santa Igreja Católica Apostólica Romana não há nem haverá meios de salvação!

8 de dezembro de 2011

Imaculada Conceição

- 08 de dezembro -

A Imaculada Conceição de Maria é um dogma de fé definido pelo papa Pio IX em 1854 na bula Ineffabilis Deus; contudo, foi o papa Sisto IV quem já havia aclamado a conceição pura de Nossa Senhora em 1474.
Crer que Maria foi uma criatura pura, sem nenhuma mácula do pecado às vezes pode parecer difícil, aos olhos de uns até impossível, mas lembremo-nos do que o Arcanjo Gabriel nos fala em Lc. 1, 37: "Para Deus NADA é impossível". Na verdade, os padres da Igreja, como Efrém da Síria, Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão já falavam sobre o assunto no século IV d.C. e o próprio Doutor Angélico, Tomás de Aquino, discorre sobre o tema no seu Expositio super Salutatione angelicae: "Ela é, pois, puríssima também quanto à culpa, pois nunca incorreu em nenhum pecado, nem original, nem mortal ou venial".
Não obstante, a Divina Providência jamais cansou de dar-nos sinais sobre diversas verdades de fé. Lemos em Jó 14, 4 - Pode o puro vir dum impuro? -, também em Cânticos dos cânticos 4, 7 - Tu és toda formosa meu amor, não há ancha em ti -, ou então em Deuteronômio 10, 3 - Assim, fiz uma arca de madeira incorruptível... - e em outros trechos bíblicos como Êxodo 25, 10 - 11. De igual modo, quando Sua Santidade Pio IX proclamava o dogma da Imaculada Conceição, para defendê-la das heresias perniciosas que a negavam, colocou como referência o trecho de Gênesis 3, 15: "Porei inimizade entre ti e a mulher, entre sua descendência e a dela ". 
Ora, se Maria é a nova Arca da Aliança, como poderia Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, Onipotente e Onisciente, Santo e Perfeito, nascer de um ser maculado pelo pecado original. De fato, seria uma contradição terrível, entretanto, para aumentar a nossa fé no Deus verdadeiro e fazer-nos crentes que para Ele nada é impossível, assim quis Jesus nascer de Maria, pura e sem nenhuma nódoa do erro, do pecado venial, mortal, nem original.

A Bula Ineffabilis Deus

Em seu número 41 e 42 declara:


Por isto, depois de na humildade e no jejum, dirigirmos sem interrupção as Nossas preces particulares, e as públicas da Igreja, a Deus Pai, por meio de seu Filho, a fim de que se dignasse de dirigir e sustentar a Nossa mente com a virtude do Espírito Santo; depois de implorarmos com gemidos o Espírito consolador; por sua inspiração, em honra da santa e indivisível Trindade, para decoro e ornamento da Virgem Mãe de Deus, para exaltação da fé católica, e para incremento da religião cristã, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e com a Nossa, declaramos, pronunciamos e definimos:

A doutrina que sustenta que a beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante da sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original, essa doutrina foi revelada por Deus, e por isto deve ser crida firme e inviolavelmente por todos os fiéis.

Portanto, se alguém (que Deus não permita!) deliberadamente entende de pensar diversamente de quanto por nós foi definido, conheça e saiba que está condenado pelo seu próprio juízo, que naufragou na fé, que se separou da unidade da Igreja, e que, além disso, incorreu por si, "ipso facto", nas penas estabelecidas pelas leis contra aquele que ousa manifestar oralmente ou por escrito, ou de qualquer outro modo externo, os erros que pensa no seu coração.