O Milagre de Lanciano

Por volta dos anos 700, na cidade italiana de Lanciano, viviam no Mosteiro de São Legoziano os Monges de São Basílio, e entre eles havia um que se fazia notar mais por sua cultura mundana do que pelo conhecimento das coisas de Deus. Sua fé parecia vacilante, e ele era perseguido todos os dias pela dúvida de que a hóstia consagrada fosse o verdadeiro Corpo de Cristo e o vinho o Seu verdadeiro Sangue. Mas a Graça Divina nunca o abandonou.
Foi quando, certa manhã, celebrando a Santa Missa, mais do que nunca atormentado pela sua dúvida, após proferir as palavras da Consagração, ele viu a hóstia se converter em Carne viva e o vinho em Sangue vivo. Sentiu-se confuso e dominado pelo temor diante de tão espantoso milagre.

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Logo a notícia se espalhou por toda a pequena cidade, transformando o Monge num novo Tomé. As relíquias foram agasalhadas num tabernáculo de marfim mandado construir pelas pessoas mais credenciadas do lugarejo.

Aos reconhecimentos eclesiásticos do Milagre veio juntar-se o pronunciamento da Ciência moderna através de minuciosas e rigorosas provas de laboratório. Após alguns meses de trabalho os pesquisadores publicaram um relatório contendo os resultados das análises: "A Carne é verdadeira carne, o Sangue é verdadeiro sangue. A carne é do tecido muscular do coração. A Carne e o Sangue são do mesmo tipo sanguíneo e pertencem à espécie humana. No sangue foram encontrados, além das proteínas comuns, os seguintes materiais: cloretos, fósforos, magnésio, potássio, sódio e cálcio. A conservação da Carne e do Sangue, deixados em estado natural por 12 séculos e expostos à ação de agentes atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno extraordinário".

Eis o grande motivo para darmos o devido valor para o Santíssimo Sacramento do Altar. Viva Jesus!