Ao entrar Deus te abençoe. Ao sair Maria te acompanhe!

Bem-aventurados são aqueles que tomam suas cruzes e seguem fielmente a Nosso Senhor Jesus Cristo. Como todo bom cristão, somos contra qualquer tipo de agressão a dignidade humana, contra o aborto, a eutanásia, o homossexualismo, contra a opressão e a selvageria do sistema capitalista e o ateísmo diabólico do comunismo, contra os modernismos infundados e o desprezo da tradição católica. Somos a favor da Doutrina Social da Igreja, obedientes às orientações do Santo Padre Bento XVI e completamente entregues à vontade de Deus, crentes que fora da Santa Igreja Católica Apostólica Romana não há nem haverá meios de salvação!

23 de janeiro de 2013

Os efeitos maravilhosos da medalha de São Bento - parte IV

Em 1665, uma aldeia da Lorena era assolada por frequentes incêndios; a cada dia alguma nova casa era destruída pelas chamas, e ninguém podia determinar a causa daqueles sinistros. Já doze casas tinham sido sucessivamente queimadas, quando, desesperados, os habitantes do local foram pedir socorro a uma abadia próxima.
Deram-lhes ali algumas medalhas de São Bento, aconselhando-lhes que as suspendesse nas paredes das casas que até então haviam sido poupadas. Os habitantes da aldeia seguiram à risca o conselho, e desde então suas moradas não mais precisaram temer os incêndios que tantos estragos tinham causado.

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Na região de Borgonha grassava no gado uma terrível epidemia tão violenta que as vacas, em vez de leite, davam sangue. Mas os animais recuperaram a saúde logo que lhes foi dado de beber água em que havia sido mergulhada a medalha de São Bento. Esse fato também se refere ao ano de 1665.

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Uma jovem estava dominada por um espírito maligno de um modo tão irresistível, que sua língua não cessava de proferir palavras obscenas. Dir-se-ia que o demônio havia estabelecido morada na língua daquela vítima. Para livrá-la da violência que lhe fazia o inimigo de toda a virtude, apresentaram-lhe também, para beber, água santificada pelo contacto com a medalha de São Bento: imediatamente cessou a pressão em que vivia, e desde então não mais violou em suas conversas as regras da moral cristã.

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No mesmo ao de 1665, um homem tinha no braço uma chaga tão grande e tão envenenada, que não cedia a remédio nenhum. Ocorreu então a lembrança de se colocar a medalha de São Bento sobre o braço enfermo, juntamente com o habitual curativo. No dia seguinte, ao remover-se a bandagem , verificou-se que a chaga estava com bom aspecto, e ao cabo de alguns dias cicatrizou inteiramente.

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Em 1666, o castelo de Maillot, situado a algumas léguas de Besaçon, era infestado por demônios. Os moradores passavam por sustos contínuos em consequência de rumores estranhos que se ouviam; até os animais eram dizimados por moléstias desconhecidas. Tornou-se tão grande o terror, que foi afinal abandonado o edifício. Algumas pessoas piedosas aconselharam então que se suspendesse em diversos lugares, nas paredes do castelo, a medalha de São Bento. A confiança dessas pessoas foi justificada, pois desapareceu instantemente a causa de tantos terrores; a residência foi restituída à paz, e desde então seus habitantes puderam ali viver sem qualquer inquietação.

GUÉRANGER, Próspero. Essai sur l'origine, la signification et les privilèges de la Médaille ou Croix de Saint-Benoit, 12ª Edição, Librerie Religieuse H. Oudin, Poitiers, 1899.