Caríssimos irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo, eis que estamos nos aproximando daquela época tão esperada por nós no decorrer do ano. A festa do Natal, assim como a da Páscoa, tem um particularidade em relação a outras solenidades não menos importantes. No Natal meditamos o nascimento do Redentor, do menino rei, do Deus Onipotente que se faz homem, sujeitando-se à lei humana como nos diz São Paulo, para nos salvar da corrupção do pecado. Eternamente louvado seja Deus Nosso Senhor por este milagre que enche os olhos e alegra o coração.
Como disse, a data da qual nos aproximamos é especial pois trata-se de reunir a família para a ceia, para comemorar a vida e adorar ao Deus verdadeiro que acaba de nascer. É uma solenidade que por toda sua realidade conforta nossas almas mesmo que por uma mera lembrança. É tão gostoso comemorar o Natal! Mas muito cuidado. A festa da natividade de Jesus Cristo muitas vezes dá o seu lugar para o consumismo, para o Papai-Noel e para tantas outras coisas diabólicas que obstruem o canal de graças e nos fazem esquecer de quem realmente é o dono da festa.
Paremos por uns instantes e olhemos para a gruta de Belém: quem é aquele menino que tão logo nasceu os anjos entoaram um hino de louvor a Deus? Quem é este rei que nasceu numa manjedoura, longe dos grandes palácios e do ouro comum a tal condição? Irmãos, esse rei e senhor tem um palácio, tem um tesouro - que ele conquistou com o seu sangue. A mansão tão preciosa desse menino-Deus é teu coração, o seu tesouro é a tua alma. Então o que esperas? Vá logo realizar uma boa confissão, corra para preparar sua alma donde brotará Jesus Cristo, Rei, Deus e Senhor nosso. Não espere mais, vá logo para a Igreja e se redima dos seus vacilos, logo verás como que por um milagre esse Jesus simplesmente nascer no teu coração.
PAX ET BONUM
Adm. Orate Fratres