Reverendo Padre Jaime Tovar Patrón, sacerdote castrense
A Igreja preservou sempre
seus sacerdotes do vício de aparentar mais do que se é e da ostentação
dando-lhes um hábito singelo em que não cabem os luxos. A batina é de uma peça
(desde o pescoço até os pés), de uma cor (preta) e de uma forma (saco). Os
arminhos e ornamentos ricos se deixam para o templo, pois essas distinções não
adornam a pessoa se não o ministro de Deus para que dê realce às cerimônias
sagradas da Igreja.
Porém, vestindo-se à
paisana, a vaidade persegue o sacerdote como a qualquer mortal: as marcas,
qualidades do pano, dos tecidos, cores, etc. Já não está todo coberto e
justificado pelo humilde hábito religioso. Ao se colocar no nível do mundo,
este o sacudirá, à mercê de seus gostos e caprichos. Haverá de ir com a moda e
sua voz já não se deixará ouvir como a do que clamava no deserto coberto pela
veste do profeta vestido com pêlos de camelo.