Reverendo Padre Jaime Tovar Patrón, Sacerdote Castrense - RIP
Não resta dúvida de que
os símbolos nos rodeiam por todas as partes: sinais, bandeiras, insígnias,
uniformes... Um dos que mais influencia é o uniforme. Um policial, um guardião,
é necessário que atue, detenha, dê multas, etc. Sua simples presença influi nos
demais: conforta, dá segurança, irrita ou deixa nervoso, segundo sejam as
intenções e conduta dos cidadãos.
Uma batina sempre suscita
algo nos que nos rodeiam. Desperta o sentido do sobrenatural. Não faz falta
pregar, nem sequer abrir os lábios. Ao que está de bem com Deus dá ânimo, ao
que tem a consciência pesada avisa, ao que vive longe de Deus produz
arrependimento.
As relações da alma
com Deus não são exclusivas do templo. Muita, muitíssima gente não pisa na
Igreja. Para estas pessoas, que melhor maneira de lhes levar a mensagem de
Cristo do que deixar-lhes ver um sacerdote consagrado vestindo sua
batina? Os fiéis têm lamentado a
dessacralização e seus devastadores efeitos. Os modernistas clamam
contra o suposto triunfalismo, tiram os hábitos, rechaçam a coroa pontifícia,
as tradições de sempre e depois se queixam de seminários vazios; de falta de
vocações. Apagam o fogo e se queixam de frio. Não há dúvidas: o "desbatinamento" ou
"desembatinação" leva à dessacralização.