Ao entrar Deus te abençoe. Ao sair Maria te acompanhe!

Bem-aventurados são aqueles que tomam suas cruzes e seguem fielmente a Nosso Senhor Jesus Cristo. Como todo bom cristão, somos contra qualquer tipo de agressão a dignidade humana, contra o aborto, a eutanásia, o homossexualismo, contra a opressão e a selvageria do sistema capitalista e o ateísmo diabólico do comunismo, contra os modernismos infundados e o desprezo da tradição católica. Somos a favor da Doutrina Social da Igreja, obedientes às orientações do Santo Padre Bento XVI e completamente entregues à vontade de Deus, crentes que fora da Santa Igreja Católica Apostólica Romana não há nem haverá meios de salvação!

7 de julho de 2012

O que são sacramentais?


Quando entramos em uma igreja e impulsionados pelos imponderáveis do ambiente, nos ajoelhamos diante do Sacrário e rezamos um Padre-Nosso, ou quando fazemos uso da água benta, temos uma noção bem exata desse ato que praticamos?
Muito a nossa alcance e de grande benefício espiritual, está a riqueza dos sacramentais.
“Chamam-se sacramentais os sinais sagrados instituídos pela Igreja e cuja finalidade é preparar os homens para receberem os frutos dos sacramentos e santificarem as diferentes circunstâncias da vida” (CEC 1677). “Os sacramentais não conferem a graça do Espírito Santo à maneira dos sacramentos, mas oferecem aos fiéis bem dispostos a possibilidade de santificarem quase todos os acontecimentos da vida por meio da graça divina que deriva do mistério pascal da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo” (CEC 1670).
Há distinções entre sacramentos e sacramentais.
Os sacramentos produzem seu efeito, v.g.: opere operato (pela obra realizada) por sua própria virtude, quando devidamente ministrados e recebidos; a eficácia dos sacramentais, v.g.: opere operantis (pela ação daquele que opera) pela disposição dos que o recebem. Assim, para que haja um frutuoso efeito das graças dos sacramentais, são necessárias também a nossa plena consciência  e boa disposição ao recebê-los.
Os sacramentos foram instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo e são apenas sete (Batismo, Confirmação, Eucaristia, Confissão, Matrimônio, Ordem e Unção dos Enfermos). Já os sacramentais são instituídos pela Igreja, que pode aumentar seu número, se julgar conveniente para o bem das almas.

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Por serem numeroso muitos teólogos reduzem os sacramentais em seis grupos:

I.)     Orans (Orante): algumas orações, tais como o Padre-Nosso e as orações que, publicamente, costuma rezar a Igreja, como as Ladainhas.
II.)   Tinctus (Molhado): o uso da água benta; certas unções que se usam na administração de alguns sacramentos e que não pertencem à sua essência.
III.) Edens (Comido): indica o uso de pão bento ou outros alimentos santificados pela benção de um Sacredote.
IV.) Confessus (Confessado): quando se reza o Confiteor, individual ou publicamente, ou seja, rezando-o para pedir perdão a Nosso Senhor Jesus Cristo por tantas faltas cometidas, sem lembra-se delas, Ele, já neste ato, nos cumula de graças.
V.)   Dans (Dado): esmolas espirituais ou corporais, bem como as obras de misericórdia prescritas pela Igreja. Acima das esmolas que podemos dar está o bem espiritual que podemos fazer ao próximo. Além deste ato ser um sacramental, adquirimos uma série de méritos pela caridade fraterna e pelas outras virtudes que a acompanham.
VI.) Benedicens (Bendizente): as bênçãos que dão o Papa, os Bispos e os sacerdotes; os exorcismos; as bênçãos de reis, abades ou virgens e, em geral, todas as bênçãos sobre as coisas santas.

MARAGNO, Ana Rafaela. Sacramentais, o que são? Jornal a Caminho, Mogi das Cruzes, ano 21, n. 245, p. 2, mar. 2012.